terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pop Arte na Inglaterra

A Pop Art tem suas raízes no Dadaísmo, de Marcel Duchamp. Surgiu na Inglaterra por volta do final de década de 50 e inicio da década de 60. Possuía o objetivo de crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época.

Os anúncios são deslocados de seus contextos e transpostos para uma obra de arte, uma espécie de ready-made. Ao aproximar arte e design comercial, como o artista ultrapassa fronteiras entre arte erudita e arte popular.

Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da Segunda Guerra. Sua iconografia era um da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.

A definição de Pop Art foi Concebida pelo crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990). A colagem O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?, feita por Richard Hamilton em 1956, foi a primeira obra e a que deu o impulso inicial para o movimento. O quadro que apresenta técnicas da nova expressão artística é uma mistura de pôster e ilustração para o catálogo da exposição This is Tomorrow (Este é o Amanhã) do Grupo Independente de Londres. A composição de uma cena doméstica é feita com o auxílio de anúncios tirados de revistas de grande circulação.

A arte pop inglesa apresenta um certo romantismo evasivo e utiliza menos recursos dramáticos e impactantes que uma americana.




















Richard Hamilton, O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?

2 comentários:

  1. A partir da década de 1960 os artistas passaram a defender uma arte popular que comunicasse diretamente com o público através de signos e símbolos retirados do imaginário que cercava a cultura de massa e a vida cotidiana. Seus traços tem como característica a incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema.
    A obra "O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?", de Richard Hamilton, é uma das primeiras e mais famosas imagens da arte pop. A composição do quadro de uma cena doméstica é feita com o auxílio de anúncios tirados de revistas de grande circulação. Nela, um casal se exibe com atraentes objetos da vida moderna: televisão, aspirador de pó, enlatados, produtos em embalagens vistosas, etc. São os anúncios reais dos produtos transpostos para a obra de arte. Dessa forma, o artista borra as fronteiras entre a arte elevada e a cultura de massa.
    Hamilton definiu os princípios centrais da nova sensibilidade artística como uma arte “popular, transitória, consumível, de baixo custo, produzida em massa, jovem, espirituosa, sexy, chamativa, glamourosa e um grande negócio”. Os demais artistas britânicos que lançaram as bases dessa nova forma de expressão artística foram Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake.

    Mônica Welter

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  2. Pop Art, movimento que usava figuras e ícones populares como tema de suas pinturas. As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine, David Hockney e Claes Oldenburg.

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